24/04/2014

Fanfic: Prometida 2 - Capítulo 13



Capítulo 13 - Nascimento

POV Jacob

Se me perguntassem o que eu desejaria para minha vida a algum tempo atrás eu responderia: “Quero ser normal”, depois a vida me proporcionou algo maravilhoso, um presente, sim ELA, Nessie, foi a luz para mim, talvez um prêmio de consolação como Paul se refere? Quem sabe, mas mesmo assim um prêmio. Hoje eu tenho uma única dúvida, meu bebê, sim a minha pequena vida que foi gerada por Nessie, e mesmo perante esta loucura que é nossa vida, estamos passando por isso muito bem.

Nessie estava na casa de Charlie, para um chá de bebê, uma loucura que Alice inventou. Ela sentia falta de sua curta vida normal que tentou levar, ir à escola, fazer amigos, uma fase importante, mas que depois de tantos acontecimentos não fez mais sentido ela continuar.
Na reserva uma surpresa para ela eu preparava, mas agora estava esperando-a chegar. Bella encostou seu carro, e assim que elas desceram, eu ouvi:
– Mãe, está na hora.
Meus instintos fizeram meu corpo todo tremer, o nervosismo deixava o calor emanar de mim, porém eu teria de ser forte, ela estava precisando de meu apoio agora.
Em instantes todos estavam a postos, Carlisle já estava ao lado de Bella, que carregou Nessie até a biblioteca. Minhas lembranças daquela sala não eram muito agradáveis, o parto de Bella foi traumático, meus medos estavam em torno de se o parto de Nessie seria igual, ou pior.
– Jacob, não seja pessimista.
Edward tentava me acalmar, tudo estava confuso.
– Vamos me deem espaço, por favor. – Carlisle pedia.
Eu até iria me retirar, mas senti sua mão segurar meu braço.
– Não vá, Jake, fique.
Todos deram espaço, ficamos somente Carlisle, Edward, Bella e eu ao lado dela. Carlisle deu um sorriso, quando estava examinando.
– Vejo que vamos sem problema algum conseguir aqui um parto normal.
Os olhos de Nessie brilharam, ela estava feliz com isso, acompanhei seu sorriso e segurei firme na mão dela.
– Força...
Foram apenas três vezes que Carlisle disse isso, Bella segurava a outra mão de Nessie, Edward estava ao lado de Carlisle. Ela fazia força, mas não demostrava estar sentindo dor alguma.
Quando em alguns segundos ouvimos um choro suave, parecia um leve sino, meus olhos encheram-se de lagrimas, quando Carlisle entregou o bebê nos braços de Edward, que a enrolou em um pequeno lençol azul e olhava admiravelmente para a pequena criatura, eu estava extasiado ao vê-la de perto.
Edward levou a pequena para os braços de Nessie e pude ver a admiração dela. Ela soltou as mãos tanto de Bella quanto a minha, e observava cada detalhe da pequena que segurava, pegou em seus dedinhos, desenrolou o lençol e observou seus pequeninos pés, era tudo tão miudinho. Até que ela olhou bem para o rostinho dela:
– Bem vinda ao mundo, Sarah.
– Sarah? – Perguntei. – Ué, não ia ser um nome misturado?
– Seu bobo, é sim, uma homenagem a sua mãe, e a minha. Sarabel, este será o nome dela.
Bella abaixou e deu beijo terno na testa de Nessie e depois no bebê.
– Filha, deixe-me dar um banho nela.
–Ah, mas ela vai ficar longe de mim?
– Não querida, só uns minutinhos, já a trago novamente, enquanto isso Carlisle cuida de você.
– Tudo bem mãe, ai que estranho agora também sou mãe.
Carlisle ficou cuidando de Nessie, mas eu queria ajudar Bella.
– Meu amor eu já volto.
– Tudo bem.
Fui até onde Bella banhava a neném era linda, sua pele era uma mistura perfeita de tons, levemente bronzeada, tinha certo brilho diferente, pude ver aos feixes de sol que entravam pela janela, seus olhos era castanhos e o sorriso era indecifrável.
– Ela tem seu sorriso Jake.
– Como?
– Sim olhe, mesmo banguelinha assim, ela tem algo que me lembra do Jake jovem.
– Jake Jovem?
– Sim, eu costumava quando eu era humana ainda, classificar sua mudança assim, existia o Jake jovem com feições juvenis e animado, as bochechas eram mais cheias, olhos sem olheiras e depois teve o Jake maduro, aquele que se tornou o alpha, que fez escolhas e agora é pai.
– Pai, olha que está difícil engolir isso.
– Pegue.
– O que?
– Pegue oras, pegue sua filha, termine de cuidar dela.
– Deixe que eu faço isso, Bella. - Rose veio toda animada.
– Não loira deixe-me eu consigo.
– Cuidado para não afoga-la.
– Não vou afoga-la, só se for você.
Sorri, mas meu foco era o pequeno ser em meus braços, a pequena Sarah, linda e perfeita, e humana? Sim mais uma de nossas preocupações.

(***)

Nessie já estava bem instalada, ela se recuperou muito rápido, Sarah somente se alimentava de leite e visto que Ness não teve o prazer de produzir. Nós a alimentávamos na mamadeira, o problema era a briga de quem a alimentaria.
O prazer, a alegria de ser pai era um misto de sensações estranhas.
– Agora você me entende.
– Edward! Porque faz isso, chega de fininho?
– Eu não cheguei de fininho, mas você está tão entretido em seus pensamentos e admirando sua filha que não presta atenção.
– Mas confesse, eu caprichei hein, ela é linda.
A cara de Edward se fechou pelo duplo sentido em minha piadinha, tudo bem foi sem graça.
– Vamos dizer que ela é linda como a mãe.
– Não quer dar o braço a torcer né, mas ela tem muito do pai dela gostosão aqui.
– Gostosão? Bem vejamos me traga minha filha, quero alimentá-la. - Nessie chamou.
– Viu Nessie não mente.
Rimos juntos.
– Deixe-me, por favor. - A loira implorava.
– Tudo bem Tia, pegue-a.
– Ai agora nós temos um bebê fofo que cresce normal, esta vamos aproveitar mais, sem ofensa Renesmee.
– Não que é isso, tudo bem, ela vai ser mais mimada que eu, pois imagina mais tempo de infância, com você e Alice juntas.
– Vamos fazê-la feliz.
– Meu amor, nós podemos aproveitar que ela está com suas tias, para irmos à reserva, eu tenho uma surpresa.
– Surpresa?
– Sim vamos.
Ela olhou para o pequeno bebê no colo de Rose, pensou um pouco.
– Mas vamos e voltamos logo.
– Tudo bem.
Saímos pegamos o Camaro, que coitado estava bem abandonado.
– Que surpresa é esta?
– Se eu contar não vai ser surpresa não acha?
– Seu bobo.
Chegamos próximo onde era minha antiga casa, pois ultimamente eu morava praticamente na mansão Cullen.
Descemos, e a levei até mais adentro da reserva, avistamos a casa.
– Que casa linda!
– É sua, quer dizer, nossa.
– Sério, Jacob? Como? Quando?
– Calma meu amor, eu a fiz, a aí sabe todos quiseram ajudar, mas eu fiz questão que fosse aqui dentro da reserva.
Entramos, Nessie estava admirada, eu mantive o estilo indígena, mas também deixei algumas coisas modernas, com ajuda de Esme mantive um pouco do padrão Cullen em suas construções.
– Então o que achou?
– É perfeita.
A casa era pequena, mas estava de perfeito tamanho, uma cozinha conjugada, dois quartos, e uma garagem bem grande para os carros e motos.
– A oficina está indo muito bem, Rose me ajuda muito e foi tranquilo o dinheiro para tudo.
– Impressionante.
Peguei na cintura de minha amada, mas faltava algo, sim faltava algo muito importante.
Peguei-a pela mão e a levei até o quarto. Segurei em seu rosto e depositei um leve beijo terno em seus lábios.
– Minha Prometida, você faz parte de mim, me deu uma família, sofreu tanto e agora merece tudo de bom.
– Jacob, eu tenho tudo, eu tenho você, e agora nossa filha.
Beijamo-nos, e como sempre o fogo nos invadia, foram tempos sem nada, sim o tempo da gravidez no final, alguns dias em que ela estava somente focada em nossa pequena.
Eu estava explodindo, minhas mãos passeavam por seu corpo, e em instantes estávamos nos despindo. Seu corpo estava perfeito seu cheiro, seu sabor, tudo.
Inauguramos nossa cama, sim estávamos nos amando agora, mas ainda eu tinha que deixar tudo completo.
Nessie estava deitada com a cabeça em meu ombro, eu brincava com seus cachos, ela passava suas mãos delicadas em meu peitoral me arrancando mais suspiros.
– Vai começar? Depois não conseguimos parar mais.
– Jake, a Sarah, nós temos que voltar.
– Calma meu amor, ambos estamos com o celular ligado, eles ligariam qualquer coisa, relaxa, eu também estou com saudades dela, mas eu tenho mais uma surpresa.
– Mais?
Ela sorriu e seu sorriso era maroto.
– Menina levada. Mesmo mãe ainda não perdeu seu olhar travesso, e não perca nunca minha Ness.
Levantei-me, coloquei a minha cueca, e me direcionei ao armário do quarto, peguei a pequena caixinha preta, e voltei até ela que estava colocando sua roupa.
– Minha Ness, eu a chamo sempre assim, não é mesmo?
– Claro meu amor, eu sou sua. - Ela depositou um beijo em meus lábios e passou as mãos em meu peitoral. - Agora coloque uma camisa antes que eu te jogue novamente nesta cama.
– Ness. - Coloquei-me de joelho. - Eu não sou bom nisso, não sou seu pai, mas estou tentando ser romântico, então não estrague. - Abri a caixinha com um anel.
Seus olhos brilharam e encheram-se de lagrimas.
– Mais romântico do que isso? Meu amor, eu nem sei o que dizer!
– Oras diga o que se deve dizer.
–Sim, seria isso, já somos um do outro meu amor, mas sim, eu aceito, seremos uma família agora completa.
– Sim completa.
Eu coloquei o anel em seu dedo, subi a encontrar seus lábios e nossos beijos se tornaram quentes novamente, e foi impossível parar agora.

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