07/04/2014

Fanfic: Prometida 2 - Capítulo 9



Capítulo 9 - A Descoberta De Uma Nova Vida

POV Reneesme

Durante o voo decidi dormir nos braços de Jacob, fiquei triste em ver que ele não gostava e muito menos confiava em Nolan, mas meu pai decidiu que ele viria conosco mesmo assim, mesmo com as desconfianças de Jake, meu pai acreditava que ele estava me protegendo.

Jacob não desgrudou de mim em nenhuma conexão, o voo foi tranquilo, estava cansada e fraca.
Chegando finalmente em casa, a recepção foi grande, Tia Rose e tio Emmett, tia Alice e tio Jasper, todos me abraçando, minha avó Esme, veio carinhosamente e abraçou, senti que ela estava em um estado vampiresco de choque, talvez com vontade de chorar.
Mas o que surpreendeu foi à forma que meu avô Carlisle me recebeu, ele estava em pavor, querendo saber exatamente como me sentia.
_Filha querida conte tudo.
_Somente estou fraca, e não consigo comer direito, e nem me alimentar com sangue, eu sinto sede, mas não consigo.
_Vamos resolver isto.
A preocupação de todos em demasiadamente estava me preocupando.
_Por favor, dá para eu saber o que está acontecendo, que eu sei que algo esta acontecendo.
_Filha, vamos conversar com calma. - minha mãe estava me direcionando ao sofá da sala.
Eu estava ali em frente a toda a família me encarando com olhar de preocupação.
Meu pai foi o primeiro a falar.
_Filha Carlisle nos informou que você o procurou para certos assuntos há algum tempo.
Mas como assim este drama, todos já sabiam de meu relacionamento com Jacob em níveis mais íntimos.
_Calma filha, não é para te acusar, ela esta preocupada que fossemos acusa-la sobre algo que já sabemos. -Meu pai tentava explicar o pensamento perdido.
_Pai sei que não gosta muito disto, mas realmente não estou entendendo aonde querem chegar, e Carlisle não era para ser algo de segredo entre médico e paciente.
Estava irritada com aquilo.
_Querida, seu avô guardava segredo sim, o problema é a preocupação dele com o resultado de seus exames daquele dia o fizeram falar, sendo que estava sumida.
_E o que estes exames revelaram?
Algo me passou pela cabeça, e se eu fosse uma aberração maior, e se estivesse algo de errado comigo que estivesse causando tudo isto, estes desmaios, tonturas, fraqueza e não me permitindo alimentar-se.
_Filha, tem sim algo acontecendo e causando isto.
Fiquei preocupada ao ponto de ficar calada em estado de choque.
_Filha não fique assim, não acho que seja algo grave esperamos por certo que seja...
_Por favor! Falem logo! - foi Jacob a atravessar a sala e se por de joelhos diante de mim.- Meu amor você esta grávida, nós teremos um bebê.
O choque inicial foi de mais, fiquei sem palavras, não entendia o que se passava comigo, mas agora tendo esta certeza tudo fazia sentido, os enjoos, as tonturas, e tudo que senti, um bebê, meu bebê, minhas mãos foram a minha barriga como impulso, e eu tentava sentir algo.
_Filha é muito cedo para isso, embora não saibamos como desenvolverá sua gravidez.
Meu pai explicava para mim minha duvida mental de quando sentiria meu bebê, mas eu sabia que ele referia-se ao fato da gravidez de mãe ter sido única e complicada, agora era comigo, e não sabíamos o que esperar, visto que tínhamos ali uma hibrida gravida de um lobo.
Prontamente Carlisle pediu autorização para exames adicionais, os quis eu concordei, por se tratar de um bebê meu e de Jacob.
Dentro do gabinete estava uma sala toda equipada esperando somente para esta consulta.
_Ual, estavam preparados já?
Perguntei a Carlisle sobre tudo aquilo.
_Querida, com o que passei no caso de sua mãe, terei que estar melhor preparado, e visto o tempo que você esta longe de casa, não fazia ideia em que estagio você estaria de uma gravidez.
_Entendo, e acha que pode ser como minha mãe?
_Creio que será diferente e novamente algo novo e inédito, o tempo que você esta longe no caso de sua mãe a gravidez estava bem adiantada, no seu caso creio que esta seguindo outro tipo de tempo, terá que descobrir qual, então se deite vamos ver como está!
Alguns exames de toque, os quais me sentiam desconfortável, mas neste caso Carlisle era o único médico que eu poderia consultar.
Foram feitos mais alguns exames de urina visto que para ser retirado sangue de mim era muito trabalhoso, confirmações foram feitas, eu realmente estava gravida.
_E agora?
_Agora só nos resta esperar, mas antes disto vamos ver se conseguimos ver algo.
Carlisle arrastou um aparelho ao qual imaginei ser um tipo de monitor, ao ele acender imaginei o que seria.
_Você vai tentar ver o bebê?
_sim querida, mas não se anime muito, se seu saco embrionário for tão forte como nossa pele, como foi com você, não veremos nada.
_Mesmo assim quero Jacob ao meu lado.
A consulta era constrangedora a presença dele, no entanto este momento seria magico se conseguíssemos ver algo.
Carlisle retirou-se e foi ate a sala e chamou Jake.
_Meu amor!- Jacob entrou na sala e me deu um beijo na testa, sentou-se ao meu lado, e segurou minha mão, enquanto Carlisle jogava um gel em minha pele, no momento estava sensível a temperaturas o que me fez tremer com a temperatura fria do gel.
_Esta tudo bem?- Carlisle perguntou.
_Sim, é só o gel que é frio, continue.
Ele colocou um aparelho em minha barriga e começou a passar em movimentos circulares, no monitor eu somente via um borrão.
_E ai doutor?- Jake perguntava.
_Esta tudo bem?- eu completava.
_Calma crianças, estamos quase conseguindo uma imagem, é fantástico, muito diferente de sua mãe, seu saco não é igual aos humanos, porém estamos conseguindo uma imagem, foi quando ele aumentou um som em um botão, e uma batida forte e tão rápida quanto a meu coração estava ali batendo.
_Escutem, este é o coração dele, ou dela, é forte e mais rápido que o seu Reneesme.
_Isto é normal?
_E sabemos ao certo o que é normal neste caso? Bem baseando-se pelo fato que os bebês tem o batimento mais rápido que os das mães sempre, pode-se dizer que estamos próximo de um normal, mas ainda não temos uma imagem nítida, não consigo ver ao certo as formas do bebê, e nem seu tamanho.
Neste instante percebi que os olhos de Jake e os meus estavam embaçados por lagrimas, sim tinha uma vida ali dentro de mim, um coração batia, e não importa nada, somente que este milagre estava ali.
Em meio a felicidade da noticia pairava sobre nós as duvidas e preocupações sobre esta gravidez, no entanto decidi ficar com as alegrias e deixar as preocupações com Carlisle.
_Querida Nessie, podemos fazer compras para seu bebê.
_Ai não tia, ainda odeio isto, então deixo em suas mãos esta tarefa.
Alice saiu dando pulinhos de alegria, era incrível que mesmo com esta nova preocupação, nosso lar estava ao normal novamente.
Mas uma pessoas não podia estar esquecida, a qual acompanhou tudo de longe se mantendo distante da família, Nolan estava perplexo com tudo, e senti que estava desolado.
Sim ele estava agora em meio a uma felicidade que não lhe pertencia, e visto os últimos acontecimentos era obvio seus sentimentos para mim, eu tentava esconder de Jacob isto este fato, e principalmente do beijo que ele me deu.
_Filha haver um momento que será necessário este fato ser revelado.
Meu pai lendo minha mente enquanto observava Nolan e Carlisle no jardim em uma conversa, Nolan era fascinado pelas histórias de Carlisle, suas experiências e histórias, era o que ocupava ele nesta estadia aqui em casa.
_Pai eu sei, só que eu tenho um carinho por Nolan, o que me resta à compaixão, e sei que Jacob não aceitará isto muito bem.
_Nisto você tem razão, Jacob não gosta de Nolan, e saber disto não ajudaria, ainda assim a verdade é sempre o melhor caminho.
Eu não estava acompanhando a Jacob na oficina, pois tinha medo de passar mal longe de Carlisle, estava cada vez mais forte as tonturas, e ainda não achávamos uma solução para eu saciar a minha sede que estava me consumindo, a garganta coçava intensamente, eu necessitava de sangue, urgente, de uma forma, e não sabia o que fazer, Carlisle pensava em uma solução, quando lembrei da ideia do próprio Nolan de que eu deveria tentar sangue humano.
_É isto Nessie, sua mãe ficou em uma situação parecida, temos que tentar.
_Não, a ultima vez que me alimentei de sangue humano meus olhos foram ficando diferentes e eu me senti diferente, sei que me alimentei dele durante a infância, mas agora é diferente, eu não quero.
_Pense bem querida, se for à única forma?
_Pai, antes devo falar com Jacob e saber o que ele acha disto tudo.
Neste instante meus ouvidos igualmente ao de todos em casa escutou os pneus da viatura da delegacia, a medida de sua proximidade sentia a pulsação de Charlie, fazia tempo que não tinha contato com humanos, e lembrar desta pulsação não era nada bom.
Meu pai se pôs ao meu lado, e deu uma ideia.
_Nessie, vá ao Chalé, dizemos a ele que você ainda não voltou de viajem.
_Viajem? Oque eu disseram a ele?
_Que você estava viajando somente isto, mas ele é impaciente e não te vê há dias, certamente quer noticias.
Minha mãe apareceu e concordou com meu pai neste plano, no entanto eu estava sentido falta de Charlie queria vê-lo.
_Filha, vamos seu pai tem razão, você esta a tempos sem contato com humanos e sem alimentar-se corretamente, a sua sede não esta controlada.
Mais alguns metros, a viatura estava perto.
_Vamos Reneesme.
_E o que vão continuar a falar a ele?
_O de sempre, que você esta viajando.
A viatura aproximava-se, e junto a pulsação de Charlie, minha boca encheu-se saliva, já que veneno eu não tinha, e minha garganta secou, um instinto estava dominando meu ser, quando minha mãe pegou em meus braços direcionando-me a porta dos fundos, a viatura encostou, escutei meu pai indo a porta para abri-la, passos de Charlie até a entrada, o aperto de minha mãe era mais forte, saímos em direção ao Chalé, e ainda assim não foi evitado que ao Charlie engolir a saliva eu sentisse seu cheiro tão atraente, e escutasse sua pulsação, foi tudo muito rápido, só percebi que um instinto consumiu meu corpo.
Peguei o braço de minha mãe que me carregava, e torci, escutei um estalo eu o quebrei, e antes que ela se recompor eu a joguei longe, seu corpo bateu contra a arvore.
_Reneesme não! Edward a segure!
Sai correndo, e em instantes estava na sala de casa diante de Charlie, mas ele não era meu avô, era uma presa, sorri de leve.
_Nessie!
A voz familiar estava entrando em minha mente, era uma luta interna, meu instinto e a razão.
_Reneesme não! Ele é seu avô Charlie, vamos filha saia daqui antes que uma tragédia aconteça.
_Edward o que esta acontecendo? Porque Ela me olha desta forma.
_Charlie fique quieto, não faça movimento algum só um momento eu tenho que tira-la daqui.
A razão estava segurando o extinto, mas o cheiro de Charlie era tentador, forte, minha garganta coçava, coloquei minhas mãos na garganta, doía, era forte, nunca senti nada assim, nem nas caçadas.
_Venha Reneesme.
_Edward pelo amor de Deus.- Charlie deu um paço a frente e neste instante não consegui segurar, senti meu corpo pular em sua direção.

Mas algo me segurou e senti que parei com meus dentes a centímetros do pescoço de Charlie, estava ali Charlie caído e eu em cima dele.

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