Capitulo 8 - Ok, isso era muito, muito frustrante?
Ele acariciou meu rosto e me abraçou pela cintura me erguendo um pouco, fiquei pendurada nele, sua boca tomou a minha com urgência e me agarrei nele, como se precisasse dele pra viver.
O que parecia verdade desde que eu mudei pra cá, ele se tornou vital pra mim, e só estava aqui há alguns dias.
Paramos de nos beijar quando o sinal tocou, Edward me colocou no chão, e colocando o braço em volta do meu ombro me levou para nossa sala. Emmett e Rose já tinham ido da nossa mesa, e a maioria dos alunos já haviam ido também.
Passamos rapidamente pelos armários para pegar nossos livros e fomos para literatura. Estávamos estudando Shakespere, que eu adorava, Sra. Brandon passou um vídeo de Romeo e Julieta e encostei-me a Edward enquanto assistíamos. As luzes estavam apagadas e ele aproveitou para me dar pequenos beijos no meu cabelo, ou sussurrar as falas do Romeo no meu ouvido.
Quando o sinal tocou, eu estava muito vermelha e ele sorrindo perversamente, o ignorei e seguimos para o ginásio. Nos separamos para cada um ir para seu vestiário. Rose já estava lá quando cheguei e fui até ela.
– Rose.
– Bella, oi. – ela corou um pouco e ri.
– Hmmm, como foi? – seu rubor se tornou mais forte, e ela pigarreou.
– Legal. – virou de costas se trocando e me troquei rapidamente. Ela me esperou e seguimos para o ginásio.
– Então...
– O que?
– Rosie, não seja má, me conte. Como foi? E nada de só legal. – falei antes que ela abrisse a boca e ela riu.
– Ok, foi muito bom. Iremos sair depois da escola.
– Isso. – dei um gritinho a fazendo rir.
– Não fique tão animada. Nós só vamos sair, num quer dizer nada. – rolei os olhos.
– Se você diz.
– Nem comece Bella.
– Eu não disse nada. – ela estreitou os olhos.
– Mas estava pensando. – ri e fomos apressadas pelo treinador Clapp. Hoje teríamos vôlei... de novo.
[...]
Sai do ginásio procurando Edward, mas não havia sinal dele. Estranhei, pois ele sempre estava me esperando na saída.
– Algo errado? – Rose estava ao meu lado e dei de ombros.
– Edward não está aqui.
– Eu não vi quando ele saiu da quadra.
– Será que ele ainda está lá dentro?
– Acho que não. O espere no carro.
– É boa ideia. – começamos a caminhar para fora. – Então aonde vai se encontrar com Emmett?
– Ele me disse para encontrar com ele no estacionamento, perto do seu jipe.
– Ansiosa? – ela riu baixinho.
– Um pouco. Deus não acredito que estou realmente fazendo isso.
– Não seja boba Rose. É um encontro normal.
– Mas ele é um zumbi.
– Sério, tá me preocupando já como vocês levam a sério essa brincadeira. – ela parou quando chegamos ao carro do Edward e me olhou atentamente.
– E se não fosse uma brincadeira?
– Como?
– Isso de zumbis, lobos e vampiros. E se fosse real? Você ainda acha que devo ficar com Emmett?
– Eu acho.
– Acha?
– Bem, seus filhos não seriam os mais lindos né, mas se é amor, vale a pena. – ela gargalhou.
– Você é uma ótima amiga.
– Oh, você também.
– E seu vampiro pensa assim?
– Sim, ele disse que se eu fosse uma loba ele me pegava. – movi as sobrancelhas sugestivamente e ela riu mais. Ouvimos uma buzina e o jipe de Emmett estava parado ao nosso lado.
– Vai me dar o bolo, loba? – Rose sorriu maliciosamente.
– Não zumbi, mas não faz mal você esperar. – ela jogou os cabelos, e ele praticamente babava nela.
– Vai lá Rose, logo Edward aparece. – ela assentiu e me abraçou rapidamente.
– Obrigada. – a abracei de volta e acenei quando ela subiu no jipe e Emmett acenou alegremente para mim, ao sair do estacionamento.
Me encostei no carro de Edward e olhei para a porta da escola. Poucos alunos saiam agora e o estacionamento já estava ficando vazio. Vi uma das gêmeas esquisitas, Lauren ou Jessica, seja qual for sair, ela parecia um pouco pálida e zonza. Ela seguiu para um carro rosa, e a outra gêmea saiu de dentro, pensei em ir ajudá-las, mas as portas da escola se abrindo e Edward saindo me fez esquecê-la por um momento.
Ele sorriu ao me ver e caminhou apressadamente em minha direção. Dei um olhar rápido para o carro das gêmeas, mas elas já haviam entrado e saiam do estacionamento. Edward se aproximou de mim, e fiz um bico.
– Edward, onde estava? – ele sorriu e pegou minha mão, notei uma manchinha vermelha no canto dos seus lábios.
– Desculpe, eu fui fazer um... um lanchinho. – ele sorriu torto e franzi o cenho.
– Ok... Você tem... – quando ele ficou pertinho estiquei a mão e passei o polegar no cantinho da sua boca tirando a mancha, ele olhou meu dedo e sorri o levando a boca.
Antes que tocasse nos meus lábios, ele agarrou meu pulso, engoli em seco quando ele puxou minha mão para perto da sua boca e chupou meu dedo. Minha cara ficou muito vermelha e ele sorriu abertamente.
– Gostoso.
– Edward! – ofeguei e ele riu.
– Vamos?
– Ah... ok. – ele abriu a porta pra mim, e me ajudou a entrar e correu para seu lado.
Ele dirigiu rapidamente para fora do estacionamento, e me virei para ele. Edward lambia os lábios e estava concentrado na estrada.
– Edward, por que você não da mais carona ao seu amigo? – ele sorriu para mim.
– Por que eu dou para você agora.
– Oh, não tem que fazer isso por mim. Eu posso vir com o carro da minha mãe.
– Não seja absurda Bella, eu gosto de te levar.
– Ok. Mas não precisa parar de levar seu amigo.
– O problema não é Jasper.
– A irmã dele? – me lembrei da ruiva enjoada imediatamente, ficou bem obvio logo no primeiro dia que ela não gostou da minha presença no carro.
– Sim, Tânia... ela... – ele parecia procurar as palavras e bufei.
– Ela gosta de você?
– Pode se dizer que sim. E ela às vezes é bem inconveniente.
– Oh... ela não gostou de mim. – murmurei e ele se virou para mim, notei que o carro já estava em frente a minha casa.
– Tânia é uma garota fútil e mimada. Ela só me quer, por que não pode me ter. Não ligue para ela.
– Ok. – ele se inclinou em minha direção e me deu um beijo rápido.
– Melhor você entrar. – estreitei os olhos.
– Ta tentando se livrar de mim? – ele riu.
– Não seja absurda. Mas depois de ontem, achei que você não ia querer ir na minha casa. – corei lembrando que sua mãe quase nos pegou e ri nervosamente.
– Ok, você quer entrar? – apontei minha casa, e ele sorriu abertamente.
– Vou trocar de roupa e deixar a mochila no meu quarto.
– Ok. – sai do carro, e ele dirigiu para a garagem dele.
Entrei em casa, e ouvi vozes um pouco alteradas, parecia uma discussão. Estranhei, pois nunca vi Phil e minha mãe discutindo. Eles sempre pareciam felizes. Segui o som das vozes e eles estavam na sala.
– ... me de um motivo para não irmos?
– Renée seja razoável, não é bom nos misturarmos.
– Phil eu aceitei vir pra cá, para o bem da nossa família, mas não vou cultivar essa rixa bizarra que vocês tem.
– Não é uma rixa bizarra. Você está comigo, e não devemos nos misturar com eles.
– Por quê? Eles são tão bons quanto os preciosos Cullen.
– Mas lobos Renée? Já tivemos que ir à casa dos Brandon...
– Eu adorei os Brandon. E Sue Black é ótima pessoa. Pare com esse preconceito bobo. Moramos todos no mesmo lugar, não vejo motivo para não sermos todos amigos.
– Mas...
– Nada de mas, eu sabia o que você era quando nos casamos. Mas eu não sou como você, e enquanto tenho opinião própria, farei o que acho certo. E hoje jantaremos nos Black, com ou sem você.
– Inferno... – Phil rosnou, tipo rosnou mesmo, e sai correndo para meu quarto.
– Mas que merda foi aquela?
Phil também levava a sério aquela brincadeira besta? E aquele rosnado? Ele parecia um cachorro. Muito estranho.
Entrei no quarto e Edward estava demorando. Ele devia estar tomando um banho. Aproveitei para tomar um também. Peguei uma toalha e fui pro banheiro. Enrolei meu cabelo em um coque bagunçado e entrei em baixo do chuveiro evitando lavar o cabelo. Tomei um banho rápido, e sai do banheiro enrolada na toalha.
– Isso é uma linda visão.
– Puta merda. – guinchei ao ver Edward todo sorridente em minha cama.
– Oi pra você também.
– Como entrou aqui?
– Janela.
– Sabe nós temos uma porta.
– Mas qual a graça nisso? – ele piscou e rolei os olhos.
– Você é um sem vergonha. – ele riu e se sentou pegando minha mão e me puxando para a cama, cai dando risada e ele ficou sobre mim.
– Você está usando algo por baixo da toalha? – engoli em seco.
– Não. – sussurrei e ele sorriu mais e enterrou o rosto em meu pescoço, seu nariz passeou por minha pele, e suspirei ficando mole em baixo dele.
– Hmmm, isso me da tantas ideias.
– Edward...
– Diga minha pequena humana.
– É melhor você parar. – suas mãos estavam em minhas coxas nuas, ele levantava a toalha lentamente, subindo cada vez mais.
– Por que? Eu só quero te tocar.
– Mas... oh... – ofeguei quando senti sua mão entre minhas pernas, fiquei úmida na hora.
– Mas? Você não quer Isabella?
– Eu... – ele esfregou o polegar em meu ponto sensível e arfei.
– Você?
– Oh sim... – gemi e ele riu começando a me beijar. Sua boca era urgente contra a minha e suas mãos mais ousadas, ele ainda me tocava intimamente, com uma mão provocando meu clitóris e a outra desfazendo o nó da toalha e tocou meu seio.
– Tão macia Bella... – ele gemeu afastando os lábios dos meus, e descendo beijos para meus seios, meu corpo inteiro se arqueou quando ele tocou meu sexo escorregando um dedo em mim.
– Oh merda... – ele riu contra meu seio e em seguida chupou o bico...
– Isabella? – ambos congelamos ao ouvir meu nome ser chamado, e a batida na porta.
– Merda! – praguejei e ele riu o empurrei de cima de mim e me enrosquei na toalha.
Me levantei de um pulo e vesti um vestido qualquer por cima da toalha e tirei a toalha a jogando na cama, corri pra abrir a porta e minha mãe me encarava confusa.
– Isabella, o que está acontecendo? – eu estava ofegante e minha cara quente.
– Nada.
– Isabella? Quem está ai?
– Eu...
– Oi. – Edward apareceu atrás de mim, e minha mãe arregalou os olhos.
– Isabella, quem é esse? – Edward na maior cara de pau deu um grande sorriso e esticou a mão.
– Prazer Sra. Dwyer, sou Edward Cullen, namorado da Bella. – a boca da minha mãe era um “O”, rolei os olhos, era tão chocante assim?
– Namorado? Por que não me contou querida?
– É recente.
– E como, estamos aqui há poucos dias.
– É que eu quis ser rápido Sra. Dwyer ou perdia a chance. – ele piscou todo galanteador e minha mãe riu.
– Oh que moço charmoso Bella.
– Pois é. – resmunguei e ele beijou minha bochecha me abraçando por trás.
– Que bom que veio ver Bella, mas... – ela franziu as sobrancelhas. – Eu não ouvi a campainha. Como entrou? – olhei para Edward arqueando uma sobrancelha, mas ele só sorriu e olhou minha mãe, ele a olhava com uma intensidade estranha e ela piscou e em seguida sorriu.
– Eu toquei sim, não lembra? – ela sorriu bobamente.
– Verdade você tocou, eu sou distraída às vezes. – ele sorriu e desviou os olhos, mamãe piscou e em seguida se voltou para mim.
– Vamos jantar nos Black hoje. Sairemos às seis.
– Ok. – como se estivesse em transe ela saiu do quarto e me virei para Edward. – Que merda foi aquela?
– Do que está falando? – me olhou inocentemente, estreitei os olhos.
– Não se faça de ingênuo Edward Cullen. – ele sorriu e me empurrou contra a porta, ofeguei agarrando seus ombros.
– Adoro quando você fica mandona, é sexy. – engoli em seco.
– Edward... – me calei ao sentir sua mão em minha coxa, subindo lentamente para dentro do meu vestido.
– Sim Isabella? – praticamente virei geleia quando ele espalmou a mão entre minhas coxas e esfregou meu clitóris.
– Oh merda...
– Oh está molhada ainda.
– Oh merda... – ouvimos outra batida na porta e Edward rosnou se afastando.
– QUEM É? – gritei irritada, e Edward escondeu o rosto no meu pescoço rindo.
– Bella, é Phil? Sua mãe disse que estava no quarto com seu namorado?
– E o que tem?
– Não vai nos apresentar?
Ok, isso era muito, muito frustrante?
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