01/07/2015

Fanfic: Minha Muito, Muito Estranha Vizinhança - Capítulo 28

Capitulo 28 - Ok, isso era muito, muito divertido?

– É, minha mente está uma confusão com tantas novas informações. – ele riu.

– Bem é uma pena, pois meu pai vai estar ansioso para te contar tudo sobre nossa vida fora de New Vale. – piscou e sorri.

– Ok, talvez eu aguente mais um pouquinho de informação. – Edward riu, e me puxou para fora da cama.

– Bom que pensa assim, pois Carlisle acaba de chegar.

Sorri, eu realmente estava curiosa para saber mais sobre a vida de Edward fora de New Vale. Devia ser interessante. Na verdade devia ser bizarro, havia tantas coisas para aprender e eu nem sabia por onde começar.

Estava sendo um dia extremamente longo.

– Vamos lá vampirinha. – Edward chamou pegando minha mão e me puxou para fora do quarto e nervosamente o segui para baixo.

Assim que chegamos, Edward me levou para a sala, Carlisle estava sentado em uma poltrona com um livro na mão, ele sorriu ao nos ver e colocou seu livro em uma mesinha ao lado da poltrona e se levantou.

– Olá filho.

– Hey pai.

– Bella é bom vê-la novamente.

– Oi senhor.

– Me chame de Carlisle querida, vamos ser uma família agora. – sorriu calorosamente e meu rosto esquentou, Edward me abraçou pelos ombros e beijou minha testa.

– Mamãe te contou sobre Bella?

– Sim, ela está muito animada que Bella sabe sobre nós.

– O que muda eu saber? – perguntei olhando entre eles e ambos sorriram.

– É bom não precisarmos mais esconder de você Bella. Podemos ser nós mesmos agora. – sorri e abracei sua cintura.

– Você deveria ter me contado antes. – resmunguei, e ele suspirou.

– Eu sei, eu só temi que me deixasse. – sussurrou me olhando e sorri encostando a cabeça em seu peito e sussurrei também.

– Eu não acho que te deixaria, só acharia que você é louco. – ele riu, assim como Carlisle, achei que tinha falado baixinho e arqueei uma sobrancelha para ele, que riu batendo o dedo na orelha.

– Temos uma excelente audição.

– Percebi. – resmunguei, Edward riu e me puxou para se sentar ao seu lado no sofá, Carlisle voltou para sua poltrona.

– Então como as coisas estão indo, você falou sobre nós para Bella, filho? Aposto que ela tem muitas curiosidades.

– Algumas, mamãe também falou com ela.

– Ah então agora é minha vez?

– Se você não se importar. – murmurei e ele sorriu abertamente.

– Será um prazer esclarecer suas duvidas, querida.

– Certo... – olhei indecisa para Edward, ele me olhou assentindo, me incentivando a continuar, respirei fundo e me voltei para Carlisle. – Então, Edward disse que você me contaria sobre antes de New Vale. – ele sorriu.

– Ah foram alguns séculos antes de mudar para cá, andamos bastante não é filho. – Edward assentiu.

– Vocês não tinham uma moradia fixa?

– Não, os humanos reparariam que não envelhecemos, então vivíamos mudando de cidade para cidade, país para país, antes de Edward nascer era somente eu e Esme e viajamos muito. Mas quando ele nasceu tentamos nos fixar no Alasca, lá era bem isolado e podíamos evitar humanos, ainda mais durante os primeiros anos de Edward, ele era como uma criança humana normal, então seu crescimento não chamava muito a atenção, assim podíamos viver na cidade, conviver com os poucos humanos que havia a nossa volta.

– E a alimentação?

– Era complicado, Esme não gostava de morder pessoas e eu confesso que também não, sempre pareceu errado, sabe como se estivéssemos nos aproveitando das pessoas. – olhei para Edward que evitou meus olhos, parecendo envergonhado e escondi meu sorriso, Carlisle ainda falava e voltei a olhar para ele. – Quando Esme me transformou ainda não havia o composto, então ou era morder ou comprar sangue.

– Nossa e bebês vampiros comem o que?

– Alimentação normal de humanos, mas quando completam quinze, a comida começa a fazer mal e a sede por sangue inicia, foi quando as coisas se complicaram. Mudamos para uma pequena cidade em Washington, Forks, e passamos a primeira década lá, mas era complicado, Edward não podia sair de casa, não tinha controle sobre as presas ou sua sede.

– Ai vieram para New Vale? – Edward havia me dito que moraram em Forks por um tempo então isso não foi surpresa, Carlisle concordou antes de continuar.

– Sim, New Vale é o lugar perfeito para nós, não precisamos nos esconder ou fingir ser o que não somos.

– É ótimo aqui, eu só nunca entendi por que tem tantos humanos aqui?

– Bem, começou com as companheiras, algumas não queriam se afastar das suas famílias e contaram o segredo e vieram juntos. Depois disso só foi crescendo.

– Entendi. – ficamos em silêncio por um tempo e senti a mão de Edward na minha, o olhei e ele parecia preocupado.

– Está tudo bem?

– Sim, é só...

– É coisa demais. – Carlisle completou e sorri me voltando para ele.

– É, minha cabeça parece que vai explodir.

– Me senti assim também quando descobri que a moça mais linda do mundo era uma vampira. – piscou pra mim e ri.

– É eu soube que você era humano.

– Sim, um simples e inocente humano, seduzido por uma linda vampira. – piscou e gargalhei.

– Tá bom que você era inocente. – Edward bufou e ri mais.

– Claro que eu era, você sabe que vocês vampiros são sedutores e não temos chances quando nos escolhem como seus companheiros, estamos perdidos. – suspirou olhando para o teto, e ri, Edward acabou rindo também.

– Claro, claro. Venha Bella, vamos para o quarto, você precisa descansar um pouco.

– Ok. – aceitei, pois realmente deitar um pouco era uma ótima ideia.

– O jantar sai as sete Edward. – Carlisle avisou e olhei entre eles.

– Vai ter jantar?

– Lógico Bella, pensou que morreria de fome é. – riu já me puxando para cima, acenei para Carlisle que sorriu e pegou um livro novamente e voltou a ler.

Assim que chegamos ao andar de cima, eu esperei que ele me levasse ao quarto onde ficaria, mas ele foi para o seu.

– Aonde vou dormir Edward?

– Ora comigo. – entramos no quarto e corei.

– Er... e seus pais?

– Vão dormir no quarto deles, não cabemos todos na minha cama, vampirinha. – piscou e ri, o empurrando de leve.

– Seu bobo. – guinchei corando e ele riu mais. – E eles não se importam que vamos dormir juntos? – ele sorriu me puxando para a cama e caiu sobre ela e me puxou pra cima dele, seus braços rodearam a minha cintura.

– Você é minha companheira Bella, seu lugar é comigo, sempre comigo. – toquei seu rosto sorrindo bobamente.

– Eu não acho que minha mãe pensa assim. – murmurei para mim mesma e ele sorriu.

– Bem ela vai quando eu falar com ela. – ele piscou e arquei uma sobrancelha.

– Sem hipnotismo, né? – seu sorriso se tornou maior.

– Vampirinha, eu só vou usar meu charme. – moveu as sobrancelhas e ri, abaixei o rosto beijando sua boca, seus lábios se moldaram aos meus perfeitamente, grunhi contra seus lábios, suas mãos foram pra dentro da minha camisa e tremi ao sentir seus dedos frios contra minha pele, mas não de frio.

Edward soltou o feixe do meu sutiã e nos virou ficando sobre mim com um sorriso malicioso, ele deu beijos em meu rosto e pescoço, suas mãos se livraram do meu sutiã e seus dedos esfregavam meus mamilos, arquei meu corpo contra o dele e senti sua ereção pressionando entre minhas pernas.

– Achei que ia descansar – ele sorriu abertamente.

– Você vai estar imensamente cansada quando eu acabar com você Isabella. – prometeu e grunhi agarrando seu rosto e beijando sua boca, essa era uma promessa que eu fazia questão dele cumprir.

[...]

– Você quer passar na sua casa antes de ir à escola? – Edward perguntou na manhã seguinte, enquanto saímos da sua casa, dei uma rápida olhada em minha casa e neguei, minha mãe nem devia ter chegado ainda.

Mas, mais tarde ela não me escaparia, teríamos uma longa conversa quando ela chegasse.

Afinal ela sabia desse grande segredo e não me contou nada.

Lógico que eu não acreditaria nela, afinal quem acreditaria. Mas mesmo assim ela devia ter me contado.

– Não, depois da escola eu passo lá. – murmurei entrando no carro e ele assentiu.

– Ok. – ele entrou no carro e dirigiu para a escola, pegou minha mão que estava sobre meu colo e entrelaçou nossos dedos, sorri bobamente o encarando.

Passar a noite na sua casa não tinha sido tão estranho como eu pensei que seria, claro que não pudemos fazer sexo, pois nem morta eu faria sexo com seus pais podendo ouvir tudo.

Então não passamos de beijos e toques.

Quando descemos para jantar, Esme já havia chegado e me contaram mais sobre ser vampiro. Era um mundo todo novo se abrindo pra mim. E estava me assustando e fascinando.

Principalmente o negocio de companheiros. Era tão intensa a ligação que os companheiros tinham, agora que eu sabia de tudo, Edward parecia mais intenso que antes. Sempre querendo me tocar ou me beijar. E eu que não sou boba estava amando seu ardor.

– Chegamos. – Edward avisou estacionando o carro e beijou minha mão antes de sair do carro e vir abrir minha porta, sorri e pulei em seu pescoço, cruzando as pernas em volta do seu quadril, ele me abraçou agarrando minha bunda e sorriu.

– Se importa?

– Nenhum pouco, vampirinha. – me beijou rapidamente e sorri.

– Então como ficam as coisas agora? – dei beijos em sua bochecha e desci para o pescoço, Edward grunhiu me prendendo entre o carro e seu corpo.

– Que coisas?

– Esse negócio de companheira. Muda alguma coisa?

– Algumas coisas.

– Tipo?

– Bem agora você terá que se ajoelhar na frente da escola e jurar devoção eterna a mim. – minha boca se abriu em choque e já ia começar a protestar quando o vi rir.

– Edward. – dei um tapa em seu peito e ele riu alto dessa vez.

– Desculpe amor. Mas nada vai mudar, só que agora eu posso gritar pra todos que você é o amor da minha vida. – sorriu e me derreti contra ele.

– Ok.

– Bem, mais alguma duvida?

– Uma na verdade.

– Qual.

– E Tânia?

– Tânia?

– É, sabe, eu não quero arrumar briga com ninguém, mas se toda vez que a mulher me ver, ela me atacar não vai dar certo. – ele suspirou.

– Você está certa. – ele se afastou e me soltou, quando eu estava firme no chão, ele agarrou minha mão e olhou em volta.

– Edward... – comecei e ele ergueu a mão me pedindo para esperar, continuou olhando, até que parou em certo lugar e sorriu.

– Venha.

– Minha mochila. – falei apontando para o carro que ainda estava aberto, Edward pegou nossas mochilas, trancou o carro e agarrou minha mão, me puxando para o pátio.

Pensei em perguntar onde estávamos indo, mas nem precisei, percebi imediatamente quando o notei indo em direção a Tânia, ela estava acompanhada de algumas amigas e alguns rapazes.

Reconheci a maioria da mesa que fiquei com Edward nos primeiros dias. Exceto por Jasper, os outros estavam todos lá. Assim que nos aproximamos, um dos vampiros reconheceu Edward e sorriu calorosamente.

– Cullen, quanto tempo.

– Olá Alec, como vai?

– Bem, bem e você, soube que arrumou novos amigos. – murmurou ainda sorrindo e Edward riu.

– Alguns na verdade.

– O que não se faz por mulher hein. – brincou, outro dando um cutucão no tal Alec e ambos olharam pra mim, corei olhando para meus pés e eles riram.

– Com certeza Demetri.

– Vamos cara se comportem, eu vim falar uma coisa.

– Oh um anuncio. – murmurou Alec ficando sério, mas seus olhos brilhavam divertidos.

– Devemos nos preocupar? – Demetri brincou também e riram. Os outros vampiros pararam de falar e agora prestavam a atenção em nós. Edward sorriu e colocou o braço em volta da minha cintura.

– Muito bem, eu gostaria de apresentar Isabella, minha companheira. – corei mais ainda e os caras rolaram os olhos.

– Edward, todo mundo sabe que ela é sua companheira. – Alec resmungou rolando os olhos.

– É conte alguma novidade. – bufou o Demetri olhando entediado para nós.

– Ah vocês sabiam, pois alguns de vocês parecem não saber. – Edward olhou incisivamente para Tânia, ela empinou o queixo.

– Isso é comigo Edward?

– Exatamente com você Tânia. Isabella é minha companheira e eu gostaria que você ficasse longe dela.

– Eu não fiz nada a ela.

– Por que alguém te impediu. Você a ameaçou duas vezes. – todos começaram a cochichar e olhar Tânia, ela olhou nervosamente em volta.

– Você ameaçou a companheira de Edward?

– Isso é proibido.

– Está louca. – vários sussurros eram ouvidos e Tânia rosnou.

– Ela não está a sua altura Edward.

– E quem está Tânia? Você? – ele arqueou uma sobrancelha e ela me olhou com ódio.

– Sim, sou muito mais bonita que ela e muito mais interessante.

– Tânia, para de viajar, eu e você nunca vai acontecer. Nem antes de Bella chegar aconteceu e não é agora que a achei que vai aconteceu algo. Entendeu?

– Sim. – bufou cruzando os braços.

– Espero que sim, pois se eu souber que ameaçou ou machucou a minha companheira, eu irei denunciá-la.

– Você não ousaria?

– Oh sim, eu farei Tânia. Ouse mexer com minha Bella e eu mesmo darei um jeito em você. – Edward rosnou e ela grunhiu e saiu de perto de todos.

Todos os olhos se voltaram para mim e em seguida Edward.

– Edward, juro que não sabíamos.

– Eu sei Alec. Tânia levou sua obsessão por mim longe demais. E mesmo eu amando Jasper como a um irmão, eu não hesitarei em me livrar de Tânia se ela continuar querendo prejudicar Bella.

– Você terá o nosso apoio Edward. Quer que fale com meu pai? – sugeriu Demetri e Edward negou.

– Não, ainda não. Tânia será expulsa de New Vale, sabe muito bem como são as punições por prejudicar companheiras. Vamos deixar entre nós.

– Certo.

– Sem problemas cara. – todos seguiram o exemplo de Demetri e Alec, prometendo ficar ao lado de Edward se Tânia voltasse a aprontar.

Quando nos afastamos o sinal já havia tocado e Edward me olhava sorrindo.

– Pronto, Tânia não vai mais te incomodar.

– Será?

– Eu sei que sim. E se ela incomodar, irei dar um jeito nela de uma vez por todas.

– Entendi. Então mexer com uma companheira é proibido?

– Claro. As nossas companheiras são uma parte da gente, machucá-las é como morrer uma parte do vampiro. Então nossa espécie protege companheiros humanos e qualquer mal feito a ele, é punido gravemente.

– Nossa. Estou importante hein. – ele riu e agarrou minha mão me puxando para a classe.

A primeira aula passou rapidamente e quando chegou minha aula de matemática, entrei sorridente na sala. Emmett estava sentado no nosso lugar e Rosie na ponta da sua mesa, sorri ao vê-los.

– Oi gente.

– Bella. – ela saltou da mesa e me abraçou, a abracei de volta, apreciando seu calor, agora que sabia, imagino que devia ser uma coisa de lobo.

– Oi Rosie, tudo bem?

– Sim e você... er tudo bem?

– Claro. – Emmett olhava para sua mesa e sorri, me soltei de Rosie e o abracei pelos ombros, ele levantou os olhos me olhando ansiosamente e beijei sua bochecha.

– Me desculpe por ontem, Emm.

– Você está se desculpando?

– Claro, eu exagerei. – Emmett olhou entre mim e Rosie e sorriu.

– Então não está chateada?

– Claro que não. Eu entendo por que esconderam de mim. Eu com certeza não acreditaria mesmo. – ele sorriu mais.

– Que bom. Eu estava preocupado que não gostasse mais da gente. – rolei os olhos.

– Não seja absurdo zumbi. – pisquei e o soltei me sentando ao seu lado, ele riu e caímos em uma conversa fácil. Eu deixaria as grandes perguntas para mais tarde.

Mais tarde, quando saímos para o almoço, eu estava um pouco ansiosa pra saber mais sobre meus amigos, lobos e zumbis, era realmente muito fantasioso tudo isso e eu estava louca pra saber tudo deles.

Rosie, Emmett e eu trocamos poucas palavras nas aulas, pois por eu ter faltado ontem, eles mais me ajudaram com a lição atrasada e quase não tivemos tempo de falar.

Seguimos para a fila e estranhei não ver Edward, talvez ele já estivesse na nossa mesa. Rosie, Emmett e eu pegamos nosso almoço e fomos para a nossa mesa de sempre, quando estávamos chegando, notei que tinha alguém diferente.

Havia uma menina bonita sentada entre Ben e Edward, ela falava alegremente com eles e era muito bonita com longos cabelos negros e feições delicadas. Conforme nos aproximamos, notei que ela devia ser vampira, pois era pálida como Edward, além dos olhos dourados.

Parece que nossa turma está aumentando cada vez mais. Acabei sorrindo, isso era ótimo. Quanto mais gente fosse a favor da nossa mistureba, melhor pra mim. Às vezes achava que ia ser linchada pelo povo de New Vale pela bagunça que eu armei.

Já estávamos quase na mesa quando a menina sorriu e tocou meu vampiro, parei de andar e me virei para Rosie.

– Quem é aquela louca, pegando no meu vampiro? – Rosalie seguiu meu olhar e riu. Sério ela gargalhou.

A olhei indignada e já ia começar a falar um monte, quando Emmett começou a rir também.

– Qual a graça?

– Bella, aquela vampira ali é Ângela.

– Ângela... – comecei e Rosie assentiu alegremente.

– Ela é companheira de Ben. – minha boca se abriu em choque.

– Ben o zumbi? – Emmett riu.

– Ele mesmo, apaixonado por uma vampira. – de repente eu estava rindo também.

– Aquele espertinho. – murmurei para mim mesma ainda rindo.

Voltei a caminhar e coloquei minha bandeja sobre a mesa, todos olharam pra mim e sorri para Ben.

– Então Ben, uma vampira hein? – provoquei o fazendo engasgar e ri.

Ok, isso era muito, muito divertido?

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