Capitulo 36 - Ok, isso era muita, muita falta de respeito?
– Ed... Edward... – arfei, minhas pálpebras fecharam, e fiquei minhas unhas em suas costas.
Algo estava errado, por que ele não parava de beber meu sangue.
Pov. Edward
Deus isso era bom.
Sentir meu pau profundamente enterrado nela, enquanto gozava ao mesmo tempo em que seu sangue delicioso enchia a minha boca.
Eu estava no paraíso, e quando Bella acordasse iria venerá-la, sempre que estava com ela era maravilhoso, mas dessa vez sem a camisinha, foi mil vezes mais intenso. Como se estivéssemos conectados em um nível muito maior do que qualquer coisa que já senti antes.
Ouvi Bella gemendo baixinho, e demorei alguns segundos para notar que seu gemido não era de prazer, era outra coisa.
Retirei as presas da sua garganta lambendo meus lábios, Bella estava muito pálida e sua respiração estava fraca, lambi seu pescoço selando os furos da minha mordida. Havia algo errado.
Passei a mão por sua pele a sentindo fria e toquei seu peito, minha respiração falhou ao sentir a batida fraca do seu coração. Será que havia tomado sangue demais? Parecia... parecia que a vida estava deixando o corpo de Bella.
Sai de dentro dela me ajoelhando ao seu lado, Bella estava imóvel, e meu pânico só aumentava, apertei minha palma contra seu peito tentando sentir se ainda havia vida nela.
Merda, merda, merda!
– Não faça isso comigo Bella. – sussurrei tirando a palma e encostando o rosto entre seus seios, tentando me concentrar nas batidas do seu coração, um suspiro aliviado saiu de mim ao ouvir sua pulsação, era fraca, mas ainda estava lá.
Ela estava bem, tinha que estar...
Mas e se não estivesse?
Olhei para ela sentindo meu coração se apertar. Minha existência não teria mais nenhum significado sem Bella.
Eu podia lembrar o primeiro momento em que a vi, me olhando pela janela. Suas bochechas coradas por ser pega olhando. Havia me segurado para não saltar da minha janela para dela, tocar seu rosto, beijar sua boca e a proclamar minha para que toda a cidade soubesse.
Ela era minha companheira, pertencia a mim, como eu pertencia a ela.
E só de pensar em perdê-la, meu coração doía.
– Me perdoe Bella. – sussurrei tocando seu rosto e mordi meu pulso, o levando a sua boca, abri seus lábios e deixei as gotas pingarem contra seus lábios, mas ela não se movia. Não bebia, será que era tarde demais?
Não, não podia ser.
Começando a ficar desesperado, aumentei o corte do meu pulso e o levei novamente aos seus lábios, erguendo sua cabeça. Deixei meu sangue entrar por sua boca, enquanto beijava sua testa.
– Por favor, me desculpe Bella, mas não posso te perder. – sussurrei contra sua testa.
Meu maior medo é que em vez de uma vampira Bella virasse uma zumbi, afinal eu havia bebido muito sangue, ela estaria furiosa se acordasse uma zumbi, ela já ia estar brava por ser uma vampira antes da hora, mas com certeza estaria pior se acordasse como o ser místico errado.
Finalmente a senti se movendo e sugando meu sangue, arfei quando ela chupou com força bebendo de mim. Fechei os olhos rezando para que tudo desse certo e Bella me perdoasse por ter me empolgado.
Quando achei que ela tinha tomado o suficiente, retirei o pulso passando a língua para selar o corte, e deitei ao lado de Bella, esperando que quando ela acordasse fosse como eu.
Suspirei ao seu lado pegando sua mão e a apertando contra meu peito, todas as coisas que já fizemos passaram pela minha mente desde que Bella chegou em New Vale.
Minha vida antes dela era vazia e sem graça. Afinal viver por 200 anos uma hora começou a ficar chato. Meus pais tinham um ao outro e eu tinha amigos, algumas mulheres claro. Mas nada tinha mais graça, viver se tornou tedioso, só fazia por fazer.
Mas Bella, minha vampirinha trouxe significado para minha vida.
Agora havia um motivo para viver, uma razão para sonhar com o futuro, um futuro com ela.
Mas as coisas não eram tão fáceis. Bella não sabia a verdade sobre a cidade, e esconder dela não foi fácil, mas foi bom. Foi muito bom não ver o receio ou medo do que eu sou. Mesmo com tantos humanos em New Vale, eu sabia muito bem, que eles tinham um pouco de medo de nós. Mesmo que eles não admitissem, e foi bom estar com Bella, sem ser Edward o vampiro.
Com ela sempre foi só Edward, mesmo com a brincadeira que Emmett inventou de vampiros, lobos e zumbis. Eu ainda era só seu Edward, e mesmo que eu não conseguisse esconder dela meus sentimentos, ou a intensidade do que ela significava para mim, ela nunca me afastou, ficou chocada obvio com a minha atenção, mas parecia gostar.
Mas quando descobriu eu ainda era o seu Edward, bem exceto a hora em que ela tacou alho em mim. Aquilo me incomodou claro, mas sabia que era só o choque, minha Bella era muito... distraída, então quando ela finalmente aceitou que vampiros, lobos e zumbis realmente existiam, ela aceitou a todos nós. Não nos vendo como seres místicos das historias de terror, mas nos vendo como seu namorado, e seus amigos. As pessoas que ela amava e aprendera a conhecer no tempo que morava nessa cidadezinha estranha.
Mas nem tudo era alegria e havia alguém ai fora que queria machucar minha Bella, embora transformá-la antes da hora foi errado, e sabia que ela estaria furiosa quando acordasse, eu ainda estava aliviado. Quem quer que fosse que pretendia machucar minha Bella, agora não seria tão fácil.
Bella respirou fundo chamando minha atenção, e sorri.
Ela acordaria em breve e estaria com fome.
Pov. Bella
Abri os olhos de repente sentindo como se algo estivesse diferente, olhei para os lados e reconheci meu quarto.
Tudo parecia o mesmo, mas ainda sim havia algo errado. Errado não, mas diferente. Me sentei olhando o quarto, as paredes ainda eram as mesmas, assim como a cama e todo o resto.
– Edward. – sussurrei lembrando que estávamos juntos.
Havíamos subido depois da festa e feito amor, foi lindo, intenso e...
Toquei meu pescoço imediatamente me lembrando de Edward me mordendo. Mas dessa vez foi diferente, foi muito mais intenso. Havia paixão, desejo e necessidade, mas ele não parava.
Ele parou?
Não me lembrava dele ter parado.
Engoli em seco, percebendo que estava com sede. Muita sede, esfreguei minha garganta confusa. Onde está Edward?
Comecei a me levantar, percebendo que estava nua, imaginei que coraria, mas não senti minhas bochechas quentes como sempre acontecia.
Estranho.
Toquei meu rosto franzindo as sobrancelhas eu ainda estou fria.
Caralho o que houve?
Peguei uma camisa no chão reconhecendo como a que Edward usava na festa, então ele devia estar na casa, a vesti fechando rapidamente os botões, comecei a sair do quarto, mas parei ao ver meu reflexo no espelho da penteadeira.
Olhei atentamente para meu rosto, eu parecia a mesma, exceto que estava mais pálida, e meus olhos...
Arregalei os olhos puxando um pouco a pele para ver melhor.
Mas que porra...
– Bella. – olhei para o lado, Edward estava parado na porta usando uma calça diferente e o colete, com seu peito nu, eu com certeza teria babado nele, se não estivesse muito irritada nesse momento, ele me olhava nervosamente, com certeza sabendo que eu não estava nada feliz com ele. Me endireitei o olhando seriamente.
– Edward a algo que queira me contar? – coloquei as mãos na cintura, ele sorriu nervosamente.
– Er... como você se sente?
– Edward...
– Está com sede? – ele me interrompeu e notei que segurava um copo muito grande estilo do Mc Donald's.
Sede. Eu realmente estou com sede.
– O que tem ai? – ele evitou meus olhos quando se aproximou mais me entregando o copo.
– Beba. – peguei o copo tentando sentir o cheiro através do canudo, o cheiro parecia muito bom. – Vamos, vai aliviar sua sede. – olhei para ele, vendo seus olhos dourados.
Dourados como os meus estavam agora.
– Você me transformou? – perguntei, mas era uma afirmação, meus olhos estavam iguais aos dele.
– Bella...
– Transformou?
– Sim. – assentiu, e voltei a olhar meu copo.
Ele me transformou.
Eu sou uma vampira.
Uma vampira como Edward.
Então nesse copo ou tinha sangue, ou aquele tal de Shake Sangrento.
Minha garganta coçou e respirando fundo dei um longo gole deixando a bebida que Edward me trouxe derramar em minha boca.
Gemi quando o sabor estalou em minha língua, tomei a bebida inteira de um gole, sentindo a sede aliviar bastante, mas não completamente. Lambi meus lábios me voltando para Edward.
– Agora nós vamos ter uma conversinha Sr. Vampiro. – ele deu um passo para trás.
– Bella escute...
– Eu achei que tínhamos um acordo?
– Sim... – o interrompi me aproximando e ele deu outro passo para trás saindo do quarto.
– Íamos casar e depois de algum tempo eu seria uma vampira? – ele continuou andando de costas para fora do quarto, enquanto eu o seguia.
– Eu sei...
– Mas então o senhor decidiu que era a hora de me morder, sem me consultar. – ele parou no topo da escada, parei na sua frente, batendo o dedo em seu peito. – Qual o seu problema? – grunhi o cutucando no peito.
– Eu sinto muito...
– Ah o senhor vai sentir mesmo.
– O que quer dizer... – antes que ele terminasse de falar o empurrei com força, Edward assim como eu estava chocado quando ele saiu voado pela escada caindo no andar de baixo com um estrondo.
Merda!
Desci correndo as escadas e o achei no chão, o piso havia rachado onde ele havia caido.
– Oh merda, eu sinto muito Edward. – me ajoelhei ao seu lado tocando seu rosto, ele me olhou e sorriu.
– Devo tomar cuidado para não te irritar a partir de agora. – grunhi dando um tapa em seu peito, e me levantando, mas antes que eu pudesse ele agarrou meu pulso me puxando para baixo.
– Edward... – ele sorriu nos virando em um movimento rápido ficando sobre mim. Tentei me soltar, Edward agarrou meus braços colocando sobre a minha cabeça enquanto me prendia com seu corpo.
– Eu te amo Bella. – bufei.
– Eu também te amo, mas ainda estou chateada com você.
– Eu sei, e eu realmente sinto muito. Mas quando estávamos juntos, foi mais forte do que eu, e não pude me controlar.
– Só por que transamos sem camisinha?
Caralho, sabia que sexo sem a camisinha era intenso, mas não tanto.
Ele riu segurando meus pulsos só com uma mão, descendo a outra para meu rosto.
– Não. Só por que você é uma tentação pra mim, seu amor, seu prazer e seu sangue. Toda você Bella. – gemi arqueando meu corpo contra o dele.
– Edward... – ele gemeu abaixando a cabeça e tomando meus lábios, gemi alto, enlaçando minhas pernas em volta dele. A boca de Edward se afastou da minha.
– Está sem calcinha? – sorri.
– Só uso sua camisa. – ele rosnou largando meus pulsos se ajoelhando entre minhas pernas, suas mãos vieram para a camisa a rasgando do meu corpo. Vários botões voaram pela sala.
Ofeguei o olhando em choque. Edward riu, suas mãos vieram aos meus seios os acariciando meus mamilos, massageando os montes. Ele abaixou o rosto tomando um mamilo na boca me fazendo se arquear contra ele, sua outra mão serpenteando entre minhas pernas tocando minhas partes de menina.
– Oh...
– Você já está molhada pra mim?
– Sim... – guinchei quando ele enterrou dois dedos em mim, os girando e curvando dentro de mim.
– Ah... adoro sua boceta apertada. – disse e cantarolei de prazer me contorcendo contra seu toque.
Edward retirou os dedos e gemi mais alto ao vê-lo os levar a boca, gemendo alto, antes que eu pedisse para não parar, ele se abaixou enterrando o rosto na minha entrada.
Minhas partes de menina estavam em chamas, enquanto sua língua fazia loucuras lá embaixo. Lambendo, chupando, mordiscando, meu corpo inteiro pulsava. Edward começou a chupar meu clitóris voltando a me penetrar com dois dedos, arfei sentindo meu orgasmo vindo com força. Minhas pernas tremeram, e meu corpo inteiro pulsou com força quando vim em seus dedos.
Edward retirou os dedos, passando a beijar minhas coxas, dando mordidinhas em minha pele, enquanto passava as mãos por meu corpo. Quando senti que estava firme me levantei o empurrando ficando sobre ele.
Ele sorriu quando me viu lamber meus lábios e comecei a rasgar suas roupas, agora entendi por que ele fazia isso, era divertido. Rasguei seu colete, e toquei seu peito pálido passando as mãos por sua pele, acariciando seus mamilos, ele gemeu alto, e me abaixei para beijar sua pele.
Meus lábios desceram por seu corpo até chegar a sua calça que rasguei também, seu pau muito duro saltou na minha frente e sem me conter chupei a pontinha. Edward rosnou alto agarrando meus cabelos.
– Bella... – olhei pra ele lambendo os lábios e voltei a chupá-lo.
Ele gemeu alto puxando meu cabelo para afastar minha boca, tentei reclamar, mas ele me empurrou para o chão deitando sobre mim, arfei com a rapidez, mas ele somente sorriu quando agarrou minha coxa a colocando em seu ombro e se enterrou em mim.
Gritei alto ao ser invadido por seu pau, Edward gemeu e vi suas presas aparecerem, gemendo senti meus dentes coçando e quando passei a língua senti minhas próprias presas.
– Oh... – arfei de surpresa sentindo Edward entrar e sair de mim com força, ele sentou nos levando juntos e sem deixar de me penetrar virou o pescoço.
– Me morda.
– O que? – gemi agarrando seus ombros.
– Me morda Bella, quero ser seu companheiro.
– Você... oh... já é...
– Mas você precisa me morder, para ser pra sempre. – ele empurrou seu pau profundamente e gritei sentindo meu orgasmo se aproximar.
Enterrei o rosto em seu pescoço, lambendo sua pele, seu gosto me fez gemer, raspei os dentes em sua garganta e senti seu pau pulsar dentro de mim, grunhindo afundei meus dentes em seu pescoço.
Seu sangue inundou minha boca e quando engoli foi como fogo. Minha pele toda formigou, meu sexo pulsou, podia sentir o pau de Edward pulsando enquanto ele gozava.
– AAHHH... – Edward gritou alto me abraçando apertado, gemi sentindo seu gozo derramando dentro de mim, assim como seu sangue em minha boca.
Retirei os dentes de seu pescoço enquanto eu gozava forte gemendo seu nome. Olhei para o pescoço de Edward que ainda escorria sangue, e lambi sua pele provando seu pescoço, notei que a ferida da mordida se fechou imediatamente. Beijei sua pele e enterrei meu rosto em seu pescoço, Edward beijou meus cabelos fazendo carinho em minhas costas.
Levantei o rosto e o encarei.
– Ow, agora entendo por que você gosta de me morder. – ele riu me dando um beijinho.
– Sim, é muito sensual. – assenti e o soltei me espreguiçando.
– Quanto tempo dormi? – não precisei dizer o que, ele sabia muito bem do que falava.
– A noite toda, e mais um pouco.
– Os outros já sabem?
– Não ninguém sabe, exceto meus pais. Tive que contar, pois precisava do sangue. E roupas. – piscou e ri, ao lembrar que ele rasgou suas calças antes, assim como eu fiz agora.
– O que eles disseram?
– Ficaram um pouco chocados, mas estão bem.
– Ok. – me levantei esticando meus músculos. – Precisamos de um banho. – Edward sorriu maliciosamente.
– Sim, mas você precisa comer mais. – toquei minha garganta e senti um pouco de desconforto.
– Sim, seria bom. – ele assentiu ficando de pé também, indo em direção a cozinha completamente nu, mordi meus lábios e grunhi, as presas ainda estavam aqui.
Cara como escondia essas coisas?
Peguei a camisa de Edward que estava sem quase nenhum botão e toda rasgada o que me fez rir, Edward teria que comprar muitas camisas a partir de agora. Olhei para o andar de cima e corri, me surpreendi ao estar no quarto em um instante, isso foi rápido. Olhei em volta e vi algumas roupas de Edward sobre a cadeira e as peguei, vesti uma das suas camisa, e peguei uma calça para ele. Me vesti, e desci com a calça de Edward na mão, rápido novamente, cheguei a sala e comecei a ir pra cozinha pra perguntar a Edward como me livrar das presas, quando ouvi um baque e a porta da casa saiu voado em minha direção.
Mas que porra!
Me abaixei colocando os braços sobre a cabeça para me proteger, quando ouvi a porta caindo ao meu lado, levantei a cabeça, não pude deixar de ficar chocada ao ver Tânia Hale parada na entrada da minha casa, sem porta.
– Sua vadia! – ela guinchou e dei um passo para trás.
– Bella? – Edward entrou na sala confuso olhando entre mim e Tânia. – Mas o que? – olhei para ele, e o vi nu.
Nem fodendo que essa louca ia ver meu vampiro nu, me apressei em ficar na frente dele o cobrindo, Tânia ainda olhava com ódio para nós.
Ok, isso era muita, muita falta de respeito?
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