31/01/2014

Fanfic: Prometida 2 - Capítulo 6




Capítulo 6 - Lembranças

POV Reneesme

Acordei e estava sozinha, eu tentava lembrar-se de quem eu era e o que estava fazendo ali, mas nada vinha a minha mente, eu temia dormir, pois cada sonho me trazia uma sensação de que estava vazia, a única coisa que me acalmava em meu sonho era a imagem de um lobo enorme, eu sabia que tinha de ter medo deste lobo, mas não tinha.

Tentei me situar então observei o quarto que estava era muito bem decorado, e claro, bem minha mente não ajudava, mas podia ser um hotel.
Duas batidas na porta me tiravam de minha meditação.
_Entre, foi o que me veio a falar.
_Oi, você esta bem?
_Quem é você?
_Bem que Selena me avisou sobre sua memória, eu sou Nolan, sou seu amigo, pode confiar em mim.
_Eu nem sei quem eu sou, e o que faço aqui, como vou confiar em você.
_Bem, minha irmã Selena a trouxe aqui para te proteger, e eu vou te levar a um lugar melhor, aonde ninguém vai te achar.
_Me proteger do que? E quem não vai me achar? Por quê?
_Calma Reneesme.
_Sim eu reconheço este é meu nome, não é?
_Sim, mas na verdade você gosta que te chamem de Nessie.
_Bom tudo em, mas vai responder minhas perguntas.
_Por hora, é bom saber que está em perigo, e as pessoas que vão tentar te achar, são muito poderosas, e até que você esteja segura eu vou te levar a um lugar.
_Mas eu não tenho família? Nem amigos além de você?
_Não, você é sozinha Nessie, agora vamos.
Não fazia sentido eu ser sozinha e estar correndo perigo, mas eu não tinha em quem confiar e Nolan e Selena eram os únicos que eu tive contato até o momento e se quisessem me faze mal, já o teriam feito.

Mais que depressa Nolan e eu saímos do Hotel, e pegamos um táxi, eu comecei a sentir uma sensação estranha, não era fome, era a garganta seca.
_Eu estou com. - coloquei a mão em minha garganta.
Calma Nessie, você está com sede. Ele falou baixo o bastante e o motorista não prestou atenção, eu observei seu pescoço, e pude sentir sua pulsação intensa, minha garganta ficava cada vez mais seca, e um instinto me consumia, Nolan segurou firme meu braço.
_Calma, Nessie, aqui não, você não vai querer fazer isso aqui, e nem com um humano.
Descobri que minha sede era de sangue.
_Eu tenho sede de sangue?
_Sim, agora calam você só esta se alimentando com comida há dias, não sabe quanto tempo caçou, aonde vamos poderá fazer isso com segurança.
Chagamos a um campo aberto, e Nolan entregou um dinheiro a o taxista.
_Vamos, daqui corremos, me acompanhe.
Nolan se colocou a correr, e eu o acompanhei com facilidade, era uma velocidade incrível, era novo, pois eu não me lembrava destas sensações, eram naturais e eu sentia serem comuns, mas nada me vinha à memória.
Chegamos a uma casa, em meio a uma pequena fazenda acho, pois tinha animais, cavalos, eu senti como se fosse algo que eu quisesse há tempos, fiquei deslumbrada com tudo, mas a sede me invadia e eu queria me saciar.
_Vamos caçar antes de nos acomodar você não está bem.
Nolan me levou adentro de um pequeno arvoredo, avistamos um cervo eu cacei com facilidade e me saciei com seu sangue, mas ainda estava com sede, segui mais um rastro e cheguei a um campo aberto onde encontrei lobos caçando também, eu encarei um Lobo.
_Mate-o- Nolan gritava. -è um carnívoro, você se saciará melhor.
Mas eu tentei, e não consegui algo me deu pena e compaixão do lobo, então voltei e cacei mais um cervo.
_Porque não caçou o Lobo?
_Não sei, não consegui, algo me impediu, foi como se visse que o Lobo tem algo humano.
_Não tem, é um lobo do mato, simplesmente isso.
_Tudo bem agora vai me levar algum lugar e me contar porque estou aqui e quem sou eu, e porque querem me fazer mal?
_Calma, tudo há seu tempo. Vamos.
Acomodamo-nos na casa grande, era aconchegante, o ambiente, tudo em seu lugar, na sala grande tinha um piano grande, eu podia sentir a familiaridade com o objeto, Nolan me mostrou meu quarto, e mostrou onde seria o dele.
Estava cansada com a caçada, então decidi me deitar, mesmo temendo meus sonhos eu tinha que ter este descanso, mas ao me deitar uma sensação de náusea me invadiu, e corri ao banheiro, todo sangue que me alimentei, foi para fora.
_O que você tem?
_Não sei, simplesmente passei mal.
_Calma, acho que foi agitação de mais, descanse um pouco depois tentamos caçar novamente se precisar.
Deitei minha cabeça n travesseiro e logo o sono me invadiu.

POV Jacob

_Edward, calma não sabíamos que isso seria possível, eu nem sabia da conversa com ela e Carlisle.
_Tudo bem Jacob, entendo, eu estive em uma situação parecida, na verdade eu já estava casado, não é mesmo, mas isso não vem ao caso com vocês não é.
_Tudo bem, agora tem que nos concentrar em encontra-la.
_Iremos à Itália, confrontamos Jane e Caius e saberemos onde ela está.
_Mas não é mais fácil entregar o Aro?
_Vamos se reunir e saberemos a melhor forma.
Demos uma desculpa para Charlie para uma viagem repentina, e para o sumiço de Reneesme, Rose e Esme ficaram em cãs para garantir a segurança de Charlie, Carlisle e Emmett foram conosco, era triste ver os casais se separando eu sentia isso na pele, mas era a única forma de protegermos todos os lados.
Os lobos foram avisados, e deixei a alcatéia em direção de Leah.
Embarcamos para a Itália, lá encontraríamos Jasper e Alice.
O vôo foi tenso, eu somente pensava em minha Nessie e onde estaria, e nosso bebe, como ela estava, será que seria possível? E se a gravidez dela fosse parecida coma de Bella, como ficará?
_Calma Jacob, o organismo de Nessie é bem diferente do da Bella quando humana, certamente é preocupante, mas pode ser que não.
_Espero que esteja certo Edward.
Desembarcamos e logo encontramos Jasper, ele tinha reunido muitos vampiros, alguns que já conhecíamos como Benjamim, Garrett, as amazonas, e outros novos, mais selvagens, no e tanto todos aceitaram que o melhor era aceitar que Jasper tinha razão.

Reunimos com todos, e o plano era falar com Caius, Aro não queria mais fugir, e decidiu que era hora de enfrentar seu irmão, e repensar as possibilidades como ele chamava.
Bella estava muito ansiosa para encontrar Jane, sua raiva e sua vontade de encontrar sua filha a faziam ficar impaciente.
Preparamo-nos como fossemos a uma guerra, mas o que mais queríamos era que somente uma conversa resolvesse, a única coisa que queríamos era a paz novamente, e Nessie em nossa família.
Chegamos aos limites de Volterra, e um dos vampiros da guarda estava de campana, Edward leu a sua mente e soube que ele tinha ordens de levar Aro vivo a Caius, aproveitamos a situação para se achegar.

_Viemos em paz meu caro.
_Devo avisar que Caius quer somente você Aro e Marcus.
_E eu tenho minhas condições, eu só falo com meu irmão se ele receber meus novos amigos.
Era repugnante saber que ele estava nos chamando de amigos, mas era parte do jogo.
O vampiro, ao qual eu não sabia o nome e nem de quem se tratava, somente chamou outro, que entrou em contado acho que com mais e a informação voltou como raio, logo estávamos autorizados a entrar.
Bella nos mantinha em seu escudo por precaução a presença de Jane e Alec.
Entrar nos limites de Volterra era estranho, me sentia como um animal indo ao abate era terra deles, e eu era um lobo, intruso.
Sentia meu corpo tomado pela febre, e espasmos aproximando, o cheiro era repugnante, muitos olhos vermelhos voltados a nosso pequeno grupo entrando nos limites de Volterra.
Edward e Bella iam à frente, eu e Carlisle e Emmett logo atrás, Jasper e Alice não nos acompanharam, ficaram com o grupo maior no lado de fora da fortaleza, à ordem era a qualquer movimento diferente, eles assumiam e entravam em modo batalha, eu só entrei no covil dos vampiros, pois queria saber do paradeiro de Nessie.
Sabia que Edward lia cada pensamento meu, e se limitava e me encarar e tentar me acalmar percebia as mão dele e Bella sempre juntas.
Eu queria estar de mãos dadas com Nessie.
Depois de passar por um corredor, que parecia não ter fim, lembrei-me de quando Bella teve que vir aqui e era somente uma humana, imaginei seu medo, neste instante Edward me olhou.
_Não se preocupe agora ele é que nos protegerá.
Ele sorriu a Bella, que entendeu meu pensamento.
_Hoje vejo este corredor de forma diferente, da outra vez achei que ia morrer.
_E hoje acha que não temos esta chance?
_Estou mais confiante.
Ela sorriu para Edward.
Era incrível esta cumplicidade.
Chegamos a uma porta que tinha forma de um portão, e ela se abriu com um ringindo me fazendo sentir-se em um filme de terror.
Lá estava à figura pálida loira e totalmente morta de Caius, a ultima vez que o vi, eu estava em forma de lobo, mas ele estava igual.
Ao seu lado estavam Jane e Alec, os gêmeos bruxos.
Aro estava entre nós, se posicionou a frente, e Carlisle o acompanhou, sabia que ali começaria um dialogo daqueles que os vampiros amam ,podendo ser infindável.


POV Reneesme.

O rio corria lento e calmo e de repente ficava rápido, eu sentia a fluência das aguas que me acalmavam, mas o que me chamou atenção era a criança, ela nadava, sem medo, era rápida, e mergulhava lindamente, uma voz ao fundo me dizia.
“Ela nada como você”
“Eu sei” respondia para voz, mas não via o rosto de quem era.
“As aguas não mudam o ritmo.” A voz dizia.
“Como eu não mudo.”
Virei-me e nada via, ninguém estava por perto, mas um lobo estava sentado a ao meu lado eu não tinha medo, eu me sentia bem ao seu lado.



Acordei e desta vez não tive a sensação de vazio, era como se aquele sonho fosse meu refugio.
Senti meu estomago com fome, me direcionei a cozinha, e lá busquei na geladeira, quando percebi estava comendo muito além do normal.
Nolan entrou pela porta e espantou-se a me ver.
_Está acordada, como dormiu?
_Bem, maravilhosamente bem.
_Vejo que já se serviu então não vai querer caçar?
_Acho que não.

Eu queria respostas, então ia começar a fazer perguntas, quando novamente olhei o piano no centro da sala.
_De quem é este piano?
_Deve ser do antigo morador, sabe não tive tempo de redecorar.
_Nolan você disse que me conhece, então eu toco piano?
_Acho que não.
Algo me dizia que ele mentia, então cheguei perto do piano e me sentei.
Abri a tampa das teclas, e meus dedos tocavam de leve cada peça, as brancas e as pretas, foi ai que algo aconteceu, eu dedilhava uma melodia, fechei meus olhos e ela fluía sozinha, era parte de mim, sim eu sabia tocar, o mais impressionante era que eu me sentia muito bem, mas foi no instante em que eu ia terminar a musica uma imagem veio à mente, um homem muito lindo estava ao meu lado e tocávamos juntos, eu era uma criança.
Continuei a tocar, estava me fazendo bem, as lembranças vinha, a menina no piano de cachos, linda tocava lindamente e o homem ao lado sorria como se ela fosse à coisa mais importante para ele, do outro lado do piano outra mulher linda, perfeita também observava, ambos de olhos dourados intensos, eram de pele branca como a neve, seus sorrisos eram perfeitos, eu continuei a tocar, quando percebi.
Abri meus olhos e encarei Nolan.
_Eu me lembro!
_Lembra-se do que?
Sua expressão era de preocupação.
_Não me lembrei de tudo, mas lembrei de meus pais, eu tocava com meu pai, e minha mãe me observava.
_Será que é uma lembrança?
_Tenho certeza que é! Nolan você disse que sou sozinha, meus pais morreram?
_sim.
Algo em mim entristeceu-se, sai do piano e não conseguia imaginar uma dor maior do que perder os pais.
Eu queria respostas confrontar Nolan, mas eu só tentava arrancar mais lembranças de minha mente, então decidi tocar mais.

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