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Robert Pattinson renova parceria com David Cronenberg em Mapas Para As Estrelas |
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Entrevista com Robert Pattinson
Mapas para as Estrelas, que chega nesta quinta-feira ao Brasil após ter sido indicado à Palma de Ouro em Cannes, em 2014, é uma crônica corrosiva à meca do cinema.
O filme faz um retrato cruzado de personagens repletos de cores. Havana Seagrand (Julianne Moore, premiada em Cannes pelo papel) é uma comediante assombrada pelo fantasma da mãe, enquanto dr. Stafford Weiss (John Cusack) é um terapeuta guru com métodos duvidos. O filho dele, Benji (Evan Bird), encara uma turbulenta saída de uma reabilitação, enquanto a irmã do garoto, Agatha (Mia Wasikowska), acaba de sair de um sanatório e fica amiga de Jerome (Robert Pattinson), um motorista de limusine que sonha em ser ator.
Esta é a segunda vez que o astro da saga Crepúsculo embarca em uma aventura com o diretor canadense David Cronenberg – a primeira foi em Cosmópolis (2012). E parece mesmo que o desejo de Pattinson é se desvencilhar da imagem de mocinho de franquia adolescente.
“O que me guia é o desejo de trabalhar com determinado diretor. Compreendi que, se trabalho com os melhores do mundo, tenho chances de ficar feliz com o resultado”, ri ele. “Há uns 20 cineastas com quem tenho vontade de trabalhar. Os próximos? Harmony Korine, Oliver Assayas e James Gray”, afirma.
Assim como Mapa para as Estrelas, o ator tem um olhar irônico para Hollywood. “Sempre tive ótimas impressões de lá, mas, sinceramente, eu gosto mesmo é de seu lado sujo. O importante é eu não passar o ano todo por lá para não me transformar em uma caricatura tal como no filme”, aponta ele, que identifica o local como um antro de pessoas bizarras.
“Falando francamente: todo mundo em Hollywood é um pouco louco. Os atores o são em essência, se considerarmos que nos pedem para interpretar toda sorte de emoção humana”, conclui.
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